Festa das cores, das plumas, paetês
O gingado segue o curso da cadência
Passos e giros, semblante de alegria em profusão
Vermelho, azul, dourado, tons de lilás
A saia roda, suas mãos dançam no ar
Na avenida, ela voa, sem medo, sente-se liberta
Olha para os camarotes, acena aos desconhecidos
Sorriso num monumento vivo sem freios
É a dança da vida no ritmo dos corpos
“Mas é carnaval, não me diga mais quem é você
Amanhã tudo volta ao normal
Deixa a festa acabar, deixa o barco correr, deixa o dia raiar
Que hoje eu sou da maneira que você me quer”.
(Chico Buarque)
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