Foto realizada para exposição na tradicional FESTA DAS NAÇÕES que acontece anualmente na cidade, com apoio e parceria da Prefeitura de Catanduva pude expor nesse mega evento que teve um público de 30 mil pessoas por noite. Mais um trabalho prazeroso e desafiador, retratar pessoas aleatoriamente pelas ruas da cidade foi demais!
Todas as coisas são em vão. Todas as atitudes humanas são vãs. Tudo revela um profundo vazio de significado. O que se ganha por todo trabalho feito debaixo do sol? As gerações se sucedem, e o mundo continua sempre o mesmo. Os dias se sucedem; o sol nasce e se põe, e volta a nascer. E tudo se repete mais uma vez com rígida regularidade. O vento circula constantemente. Vai ao sul, retrocedendo novamente ao norte. Volve e revolve o vento. E às suas voltas o vento revolto sempre volta. Todos os rios rumam para o mar, mas o mar não muda, nunca se enche. Os rios continuam indo na mesma direção Sempre para o mesmo lugar. A mesmice das coisas me enche de tédio. É um tédio tão imenso que não pode ser explicado. O olho, no entanto, parece nunca se fartar de olhar. E o ouvido não se cansa de escutar. Aquilo que sempre foi, é o que haverá de ser. E o que foi feito é o que se tornará a fazer. Não existe nada novo debaixo do sol. Vê-se algo e então se diz: “veja, isto é novo!” Já era, no entanto, nos séculos passados antes de nós. Não há memória do passado; e quanto ao futuro; dele não haverá memória nos que virão depois de nós. Eu, o questionador? Dediquei meu coração a estudar com sabedoria, todas as coisas que são feitas debaixo do céu. Dura tarefa que Deus nos deu para nos ocupar. Vi tudo o que se faz debaixo do sol; tudo é em vão. O único produto final é angústia de espírito. O que está torto não se pode endireitar. O que falta não se pode calcular. Eu disse a mim mesmo: “Engrandeci e aumentei meu saber Mais que qualquer um antes de mim Meu coração tornou-se experimentado na sabedoria e no conhecimento. Conheci intimamente o questionamento e a loucura. E percebi que tudo era desespero; tudo era correr atrás do vento. Quanto maior for a sabedoria, maior será o pesar. Quanto maior for o conhecimento, maior será o sofrimento.
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