negro como ébano,
invisível na escuridão,
mas isento de medo,
apenas que fosse um credo
como outros credos são.
O credo deste poema,
que eu quero sem medo,
é nele dizer, sem receio,
que um poema pode ser negro,
mas de claridade cheio!
neles, desde o começo,
a noite já nasceu dia!
Quisera que este poema fosse negro,
mas que no escuro não se escondesse
ninguém que tenha medo
do medo que do negro vem!
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